A todos os níveis este foi um fim de semana de grande regozijo para os benfiquistas que acompanharam os seus jogadores por esse mundo fora. Uma viagem à volta do mundo que nos alimentou o espírito vencedor a que este ano estamos já muito bem habituados.
A selecção Portuguesa 'rezou' pelo resultado positivo na Dinamarca e teve-o, e quando já só dela dependia para ultrapassar na lassificação a congénere Sueca fê-lo atabalhoadamente vencendo a Hungria por 3-0 no nosso Estádio da Luz, o grande talismã desta selecção nas qualificações mais apertadas. Não só o nosso Estádio nos orgulhou na noite de sábado, o nosso Simão fez a questão de ser decisivo, e tão bem lhe fica a braçadeira de capitão que o transformou de um dos jogadores menos esclarecidos no melhor em campo. Na bancada estavam os últimos grandes capitães da selecção e o Simão fez questão de mostrar que deveria ele ser o sucessor directo, mas a ignorância nacional vai colocando a braçadeira no Ronaldo. Por falar em Ronaldo, até aposto que se ele jogasse sem braçadeira jogaria melhor do que tem feito até aqui.
Na sexta-feira o resultado da nossa selecção sub-21 não foi o melhor, perdemos 2-1 na Grécia num jogo em que me ajuda na minha convicção que não é a incompetência que faz dos nosso árbitros maus, já lá fora os árbitros bons devem estar todos no Mundial sub-20 e nas qualificações para a África do Sul porque a arbitragem do Grécia-Portugal foi algo de vergonhoso e de uma imcompetência gritante. Mas para nós Benfiquistas foi de grande alegria o facto de ter sido o nosso Miguel Vítor a marcar o único golo português. Destaque também para a excelente prestação do Ruben Lima, que apesar de menos bem no lance do primeiro golo da Grécia mostrou-se sempre como um dos mais inconformados.
Voltando a sábado, viajamos agora até à América do Sul onde os jogadores do Benfica se mostraram essenciais para as suas selecções, na Argentina os nossos meninos Aimar e Di Maria espalharam magia no campo, com uma atitude que só encontrou igual em Higuaín e Palermo. Pablito fez a assistência magistral para o primeiro golo dos alvi-celestes e Angelito fez o cruzamento de insistência que acabou por resultar no golo da vitória argentina, que grande orgulho para nós Benfiquistas estarmos tão bem e tão decisivamente representados na selecção da Argentina. Um pouco mais a norte foi o nosso grande Tacuara a deixar a sua marca, numa jogada plena de oportunidade fez o 2-0 e a confirmou a excelente campanha que o Paraguai fez até aqui, e que merece mais do que qualquer outra selecção estar a par do Brasil no comando desta qualificação. Por falar em Brasil, apesar do resultado menos bom num campo tradicionalmente difícil onde muita gente criticou a Argentina por ter lá perdido, pois é o Brasil só conseguiu sofrer menos golos. Alerto para a intervenção decisiva de Ramires no único golo da 'canarinha' fazendo a o passe a desmarcar Maicon que assistiu Nilmar.
Dentro de portas foi um fim de semana a roçar a perfeição, vitórias em Hóquei em Patins, Basquetebol, Futsal, escalões jovens do futebol 100% vitoriosos, etc. São estas alturas, estas prestações e estas vitórias que me fazem inchar o ego, e que tenha ainda mais orgulho do nosso Benfica. Porque o Benfica somos nós, estaremos lá sempre!
FORÇA BENFICA!
JOHN BARNES "THE DIGGER"
John Barnes foi um internacional inglês, extremo esquerdo veloz e fisicamente robusto, destacou-se também pela facilidade em rematar com ambos os pés. Nascido na Jamaica, cedo rumou a Inglaterra, mas só aos 17 anos se estreou no futebol profissional assinando pelo Watford, onde permaneceu seis épocas, onde marcou 65 golos em 233 jogos. Foi em 1987 que deu o grande salto na carreira, rumando a Anfield Road onde se manteve durante uma década (84 golos em 316 jogos), e onde se tornou uma estrela a nível nacional e internacional. Depois já em final de carreira envergou ainda a camisola do Newcastle, Charlton Athletic, e Celtic FC (este último como treinador-jogador). A sua carreira internacional foi marcada pelo facto de ser um jogador mal-amado pelos ingleses, principalmente adeptos de clubes onde não jogava, por questões raciais (ele e Mark Chamberlain foram dos primeiros jogadores negros a serem internacionais ingleses) e mesmo a irregularidade exibicional demonstrada. Hoje em dia é técnico na principal selecção da Jamaica. Recordem agora ou vejam pela primeira vez alguns dos melhores momentos deste 'Sempre Grande'!
Best of John Barnes (andem com o vídeo dois segundos para a frente que tá perro!)
O Melhor... (contra o Brasil!)
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