Acabei de chegar da Catedral, estou contente pela vitória e pelo esforço da equipa. Apesar de não ter sido a exibição mais conseguida só com um azar igual ao de Setúbal aliado à arbitragem do "Albi-Cabrão" e seus assistentes.
Parece-me então que também as substituições não foram muito felizes, a quando da entrada do Weldon (exibição azarada e infeliz, ainda voltarei a este assunto mais lá para a frente) pensei que Jesus o fosse colocar na direita e deslocar o Ramires para a esquerda, o que teria compensado melhor a saída do Saviola e daria mais segurança ao Fábio Coentrão para avançar no terreno.
As saídas do Saviola e do Aimar tiraram alguma posse de bola em progressão, mas por outro lado, a entrada do Carlos Martins e do Ruben Amorim ajudaram-nos a ter maior capacidade de recuperação e controle da posse de bola
As figuras da partida para mim foram claramente Maxi, Ramires e Cardozo, Maxi já voltou ao seu ritmo habitual fazendo uma dupla de excelência com o Ramires que se fartou de levar porrada, e mesmo assim conseguiu fazer uma assistência para lá de passes a rasgar para Aimar e Saviola, especialmente nos primeiros 45 minutos.
O Cardozo não fez uma exibição brilhante mas mais uma vez decisivo, oportunista e resolveu voltando ao golos em bolas corridas para o campeonato.
Ganhámos e bem a um adversário que tirou pontos ao Porto e Sporting nos respectivos estádios. Venho extremamente chateado com uma certa "lagartização" de alguns adeptos presentes no Estádio, o Weldon tem tido poucas oportunidades, joga sempre no fim dos jogos e é quando chega a ser convocado e a entrar, portanto respeitem um jogador que mal ou bem dá tudo em campo pelo Benfica. Já se esqueceu do ponto que ele nos deu na Luz contra o Marítimo na 1ª jornada? Já se esqueceram que é dos pés dele que nasce o lance que deveria ter sido assinalado penalty a favor do Benfica? Não sejam mal agradecidos, não façam como os "lagarpixas" e desfaçam a réstia de moral que ainda resta a alguns jogadores.
Bem, e isto foi a minha tarde de Benfica, força Weldon, FORÇA BENFICA!
Boa noite,
e Até Já!
Que bom este hábito que se ganhou de jogar bem e ganhar bem, limpinho! Os azuis comeram hoje quatro pastéis no seu próprio establecimento, o Benfica entrou e saiu por cima do jogo no Restelo e mostrou que também se pode superiorizar ao adversário jogando uma ou duas velocidades abaixo daquela que se viu contra o ' Setubar'. Com o onze inicial idêntico, trocando apenas o Shaffer pelo César Peixoto, e operando algumas alterações com vista a gestão de esforço e dos cartões. Agora esperemosque na quinta contra o BATE Borisov, que seja o Benfica o clube que bate no adversário.
Quim: Seguro, sem grande trabalho verdade seja dita, mas quando foi chamado a intervir fê-lo com tranquilidade demonstrando experiência.
Rúben Amorim: Com pouco para fazer na defesa, foi no ataque em diversas combinações com Ramires e Saviola que conseguiu desiquilibrar e fazer o seu melhor jogo na posição de lateral-direito.
César Peixoto: Bem no início, bem no fim, pelo meio foi errando alguns passes fáceis e mostrou falta de rotina na posição, claramente Shaffer é uma melhor opção para o lugar.
David Luiz: Menos vistoso mas maior certeza nas incursões ofensivas, a defender a regularidade e imponência do costume, perfeito no que toca a antecipações denotando uma genial leitura de jogo.
Luisão: Uma distraçãozinha na primeira parte que colocou Yontcha em posição regular e colocou perigo à nossa baliza, de resto sempre imponente e tranquilo mesmo quando a nós o coração apertava.
Javi Garcia: Muito rápido a achar linhas de passe e a defender poucos ou nenhuns foram os que passaram por ele, e ainda foi lá à frente para de cabeça voltar a deixar o seu nome no marcador, à atenção de Del Bosque!
Ramires: O Queniano que agora é vermelho mostra semana após semana que é um jogador de classe mundial, sempre a morder os calcanhares ao portador da bola com o seu pulmão alienígena e no ataque fazendo bonitas combinações ora com Amorim ora com Saviola. E voltou a fazer o gosto ao pé, revelando apurado sentido de oportunidade.
Di Maria: Dia bom para o argentino, mas menos bom, fruto da falta de entrosamento com César Peixoto na rectaguarda e da falta de velocidade e discernimento de Cardozo na frente. Ainda assim desequilibrou, correu, e não fosse alguns lances mais rigorosamente analisados pelo árbitro poderia ter criado mais duas ou três ocasiões de golo.
Aimar: O coração da equipa, por vezes sem se mostrar inventa linhas de passe, faz fluir todo o jogo da equipa como ninguém, o único verdadeiro número 10 em Portugal e um dos poucos na Europa.
Saviola: Que jogo de 'El Conejo', começou em grande com uma jogada tipicamente argentina que resultou no primeiro golo, de seguida com alguns pormenores de génio ofereceu numa bandeja o segundo a Cardozo que não aproveitou, mas voltou a insistir na segunda parte tendo aí o paraguaio concretizado, provavelmente a melhor exibição desde que chegou beneficiando também de uma exibição mais apagada do 'Tacuara'.
Cardozo: Dia desastrado do paraguaio, acusando compreensivelmente o cansaço da campanha internacional a que foi sujeito, passes errados e lento nos processos ofensivos, mas quando se tem uma veia goleadora arrisca-se a marcar mesmo em dias maus, e foi o que aconteceu.
Keirrison: Ainda em adaptação, o brasileiro demonstra já mais entrosamento com os colegas escondendo algumas dificuldades que está a ter em adaptar-se ao ritmo e impetuosidade do futebol nacional.
Fábio Coentrão: Mais uma vez o Fabinho entrou e mexeu com o jogo, entrando para o lugar de Di Maria acabou por deixar de novo a sua marca com mais uma assistência para golo de Ramires.
Maxi Pereira: Entrou para correr um bocado e ganhar algum ritmo competitivo apenas.
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