Mais uma vitória, agora para a Liga Europa. Com várias alterações no onze inicial o Benfica soube hoje demonstrar mais uma vez que nem sempre vai precisar de jogar 'a fundo' para ultrapassar alguns dos obstáculos.
O obstáculo de hoje foi o BATE Borisov, campeão e lider do campeonato Bielorrusso foi ultrapassado em ritmo de gestão, o que não seria de esperar visto que o BATE Borisov vai a meio do seu campeonato.
O Benfica desde cedo mostrou ser superior e de querer mandar no jogo, com o BATE Borisov a demonstrar menos fio de jogo que o Vorskla Poltava, conseguindo apenas criar perigo num lance em que Júlio César mostrou o que o diferencia dos outros dois guarda-redes do plantel.
Acabámos por resolver o jogo ainda na primeira parte com um golo de cada um dos nossos avançados.
Júlio César - Excelente exibição, sempre bem nos poucos momentos em que foi chamado a intervir.
Maxi Pereira - Este jogador é a perfeita mescla de garra e paixão pelo jogo, pelo Benfica. Apenas nos últimos 15 minutos se notou que veio de uma ausência prolongada.
César Peixoto - Melhor que no Restelo, mostrou mais entrosamento com Di Maria, nem tão bem a defender onde deu muito espaço para cruzamentos que felizmente em nada deram.
Luisão - Exibição segura do gigante, gostei particularmente dos pormenores dele ao sair com bola jogada, não se podendo comparar ao David Luiz saiu-se relativamente bem.
David Luiz - Grande monstro que este miúdo se está a tornar, a cada dia que passa, a cada jogo que se vê, ele tranforma-se num jogador de outro mundo.
Javi Garcia - Jogo regular, voltou a não se ver muito o que é muito bom sinal para a sua posição.
Ramires - Eu até tenho medo, este rapaz faz-se à bola como se não houvesse amanhã, e hoje fez mais um jogo brilhante com muitos quilómetros corridos e com uma percentagem de passes certos de fazer inveja aos melhores da Europa.
Di Maria - O argentino hoje correu, rompeu, fez o que bem lhe apeteceu do meio-campo e da defesa adversária, faltou-lhe talvez um pouco mais de sorte no último passe e no remate.
Felipe Menezes - O último reforço desta época mostrou qualidade técnica e maturidade acima da média para um jogador da sua idade e a jogar na sua posição, mais alguns jogos para ajudar ao entrosamento e temos aqui jogador de futuro, e que futuro.
Nuno Gomes - Grande jogo do grande capitão, a calar a boca a muita gente como eu pedi. Marcou um golo, fez uma assistência e ainda teve tempo para recuar no terreno e distribuir jogo com grande classe. Quem ama o Benfica festeja assim!
Cardozo - Muito melhor que no Restelo, alguns dias a mais de descanso para o paraguaio foram essenciais para se voltar a ver o 'Tacuara' do costume. Um golo e muitos e bons passes para os colegas, de costas para a baliza vendo o jogo como só ele sabe.
Saviola - Entrou menos concentrado que noutras partidas, estranhou talvez a ausência do amigo Aimar, mesmo assim importante para voltar a dar velocidade ao ataque ainda que não entrasse 'a fundo'.
Fábio Coentrão - O Fabinho voltou a entrar bem, a decidir bem e no tempo certo. Está com fome de golo, o menino. Força Fábio, marcas já contra o Leiria pode ser?
Ruben Amorim - Excelente entrada no jogo, ajuda essencial ao Maxi no final da partida, sóbrio a defender, sempre um excelente auxiliar do ataque.
No fim, gostava de saber quem viu o Jorge Jesus no fim do jogo correr para o túnel se sabia porque ele o fez? Ele gritou, gritou e gritou: "RUBEN!", vezes e vezes sem conta até o jogador do Benfica voltar atrás e agradecer ao adeptos o apoio incansável durante todo o jogo, em todos os jogos. O Ruben voltou, e juntou-se aos companheiros agradecendo aos principais motivadores desta grande equipa, e só te ficava bem Ruben, se não tivesse sido preciso o JJ ter tal atitude. De resto, CARREGA BENFICA!
Começa hoje para o nosso glorioso a estreia dos novos moldes da antiga taça UEFA, agora denominada Liga Europa.
Jorge Jesus já fez saber que vai proceder a alterações na constituição inicial fazendo entrar César Peixoto para o vértice avançado do losango, Júlio César para a baliza e talvez Nuno Gomes na frente de ataque. Espera-se assim que o Benfica se habitue a necessária rotatividade exigida por participar em várias competições em simultâneo de modo a não perder o fulgor a que nos habitua regularmente.
Do nosso adversário, BATE Borisov, podemos referir que tem um estilo de jogo atacante e bem apoiado, apesar de o seu treinador já ter admitido que se sair da Luz com um empate ficará contente.
Este senhor, de seu nome Viktor Goncharenko, que foi no ano passado o treinador mais jovem de sempre a atingir a fase de grupos da Liga dos Campeões, também se revelou impressionado com a grandeza do nosso estádio e até vai ter o prazer de se sentar numa das confortáveis cadeiras das bancadas uma vez que se encontra suspenso.
Força Benfica, vamos entrar com o pé direito ! ! !
Que bom este hábito que se ganhou de jogar bem e ganhar bem, limpinho! Os azuis comeram hoje quatro pastéis no seu próprio establecimento, o Benfica entrou e saiu por cima do jogo no Restelo e mostrou que também se pode superiorizar ao adversário jogando uma ou duas velocidades abaixo daquela que se viu contra o ' Setubar'. Com o onze inicial idêntico, trocando apenas o Shaffer pelo César Peixoto, e operando algumas alterações com vista a gestão de esforço e dos cartões. Agora esperemosque na quinta contra o BATE Borisov, que seja o Benfica o clube que bate no adversário.
Quim: Seguro, sem grande trabalho verdade seja dita, mas quando foi chamado a intervir fê-lo com tranquilidade demonstrando experiência.
Rúben Amorim: Com pouco para fazer na defesa, foi no ataque em diversas combinações com Ramires e Saviola que conseguiu desiquilibrar e fazer o seu melhor jogo na posição de lateral-direito.
César Peixoto: Bem no início, bem no fim, pelo meio foi errando alguns passes fáceis e mostrou falta de rotina na posição, claramente Shaffer é uma melhor opção para o lugar.
David Luiz: Menos vistoso mas maior certeza nas incursões ofensivas, a defender a regularidade e imponência do costume, perfeito no que toca a antecipações denotando uma genial leitura de jogo.
Luisão: Uma distraçãozinha na primeira parte que colocou Yontcha em posição regular e colocou perigo à nossa baliza, de resto sempre imponente e tranquilo mesmo quando a nós o coração apertava.
Javi Garcia: Muito rápido a achar linhas de passe e a defender poucos ou nenhuns foram os que passaram por ele, e ainda foi lá à frente para de cabeça voltar a deixar o seu nome no marcador, à atenção de Del Bosque!
Ramires: O Queniano que agora é vermelho mostra semana após semana que é um jogador de classe mundial, sempre a morder os calcanhares ao portador da bola com o seu pulmão alienígena e no ataque fazendo bonitas combinações ora com Amorim ora com Saviola. E voltou a fazer o gosto ao pé, revelando apurado sentido de oportunidade.
Di Maria: Dia bom para o argentino, mas menos bom, fruto da falta de entrosamento com César Peixoto na rectaguarda e da falta de velocidade e discernimento de Cardozo na frente. Ainda assim desequilibrou, correu, e não fosse alguns lances mais rigorosamente analisados pelo árbitro poderia ter criado mais duas ou três ocasiões de golo.
Aimar: O coração da equipa, por vezes sem se mostrar inventa linhas de passe, faz fluir todo o jogo da equipa como ninguém, o único verdadeiro número 10 em Portugal e um dos poucos na Europa.
Saviola: Que jogo de 'El Conejo', começou em grande com uma jogada tipicamente argentina que resultou no primeiro golo, de seguida com alguns pormenores de génio ofereceu numa bandeja o segundo a Cardozo que não aproveitou, mas voltou a insistir na segunda parte tendo aí o paraguaio concretizado, provavelmente a melhor exibição desde que chegou beneficiando também de uma exibição mais apagada do 'Tacuara'.
Cardozo: Dia desastrado do paraguaio, acusando compreensivelmente o cansaço da campanha internacional a que foi sujeito, passes errados e lento nos processos ofensivos, mas quando se tem uma veia goleadora arrisca-se a marcar mesmo em dias maus, e foi o que aconteceu.
Keirrison: Ainda em adaptação, o brasileiro demonstra já mais entrosamento com os colegas escondendo algumas dificuldades que está a ter em adaptar-se ao ritmo e impetuosidade do futebol nacional.
Fábio Coentrão: Mais uma vez o Fabinho entrou e mexeu com o jogo, entrando para o lugar de Di Maria acabou por deixar de novo a sua marca com mais uma assistência para golo de Ramires.
Maxi Pereira: Entrou para correr um bocado e ganhar algum ritmo competitivo apenas.
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